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OS FELINOS
OS FELINOS

 O assunto em foco de hoje são os leopardos! Vamos começar com um esclarecimento: leopardos e panteras são exatamente a mesma espécie (Panthera Pardus), mas por alguma razão perdida nos tempos, muita gente acha que leopardos negros ou melaníticos são uma especie diferente, mas são todos leopardos, só muda o nome - mesmo os negros têm as rosetas características da espécie, apesar de não serem tão aparentes. A diferença mais óbvia na pelagem para as onças, são justamente as rosetas, que são bem maiores e menos numerosa nas onças.

Um jovem leopardo-do-sri-lanka, o maior dos leopardos e 
uma das espécies mais raras em cativeiro

Esses felinos tem tamanho médio (80cm a 1,50m), notívagos. Os adultos machos pesam cerca de 60 kg. A gestação das fêmeas dura por volta de 100 dias e então nascem de 2 a 4 leopardinhos, que podem viver até os 21 anos. A cor do pêlo varia conforme a região pois é baseada em camuflagem (amarelo com preto simula os raios do sol passando pelas folhas das árvores): pode ser laranja bem escuro, dourado ou até creme. Apesar do tamanho ser uma desvantagem numa briga com um leão, tigre ou hiena, leopardos são gatos fortes e musculosos porque normalmente carregam as presas para o topo das árvores onde os outros predadores não conseguem subir. Topos das árvores são os locais preferidos desse felino, tanto para dormir durante o dia como para ficar de olho no território e nas possíveis presas!

Maravilhoso exemplo de um leopardo 
(ou pantera!) negro

A distribuição geográfica é bastante variada, das florestas densas ou savanas africanas, regiões áridas e pedregosas no Oriente Médio a florestas tropicais e montanhas altíssimas e geladas na Ásia, pois os maravilhosos leopardos são bastante adaptáveis. Infelizmente, como quase todos os outros felinos selvagens, estão a beira da extinção, caçados implacavelmente por sua pele e pela fama, as vezes injusta, de assassinos indiscriminados. Na verdade os leopardos não são muito de frescuras no que preferem no menu: insetos, pequenos roedores, primatas, gado, animais domésticos e humanos - obviamente o ataque a animais domesticados e humanos só acontecem quando o habitat natural do leopardo é invadido e os outros animais estão em falta...

Notem o pelo mais claro nesse leopardo 
africano, que vive em regiões áridas 
onde não existe grande contraste entre luz e sombra.

Algumas das sub-espécies são: Leopardo-da-China (Panthera Pardus japonensis), Leopardo-do-Sri-Lanka (Panthera Pardus kotiya), Leopardo Árabe (Panthera Pardus nimr), Leopardo Norte-Africano (Panthera Pardus panthera), Leopardo Africano (Panthera Pardus pardus), Leopardo Persa (Panthera Pardus saxicolor) e Leopardo Europeu (Panthera Pardus tulliana). Ah, e Leopardo-das-neves e Leopardos-nublados não são leopardos "de verdade", só no nome! Pois é, todos os gatos têm de ser complicados!

A sub-espécie em maior perigo de extinção é o Leopardo de Amur (Panthera Pardus orientalis) , no momento calcula-se que somente restam de 30 a 50 indivíduos na natureza. Vocês leram certo, TRINTA A CINQUENTA! Felizmente alguns zoos estão envolvidos em projetos de conservação e com muita sorte e trabalho talvez os nossos netos e bisnetos tenham o privilégio de saber que esses magníficos animais ainda passeiam pelas tundras russas e chinesas.

O quase-extinto leopardo-de-amur. Esse macho 
faz parte do projeto de conservação 
do Colchester Zoo na Inglaterra

Eu tive a rara oportunidade de visitar um santuário particular de leopardos - o casal resgatava leopardos e outros gatos selvagens de circos e importadores ilegais e colocava em habitats que construíram no quintal da chácara onde moravam!!!! Infelizmente quando o fundador Peter James faleceu, sua esposa não teve mais condições de manter os gatos, que foram doados a zoos europeus. Durante 6 meses do ano o santuário recebia grupos pequenos de até 15 vistantes que, além de aprenderem sobre os hábitos a e história dos gatos residentes, eram acompanhados de fotógrafos profissionais que davam dicas e respondiam perguntas. Mas o melhor era que a gente podia se grudar nas grades e tirar fotos sensacionais (e no meu caso, dar uma de Felícia e passar a mão num puma ronronante!).

Como os gatos domésticos, os olhos dos felinos são extremamente expressivos e sempre dão um toque especial a fotos, assim como bocejos e bichanos em ação, seja pulando, comendo ou se espreguiçando, que também são momentos bastante interessantes.
Se possível, ao fotografar, tenha um cuidado especial com o cenário, eu sei bem que é difícil, especialmente com animais selvagens, por isso o posicionamento do fotógrafo é importantíssimo. Uma das técnicas mais empregadas em fotografia animal é desfocar o fundo controlando a abertura do diafragma; algumas câmeras mais modernas já vêm com essa opção. Ou então use um programa de edição de imagem para conseguir um efeito semelhante. Alguns fotógrafos preferem retocar as fotos até uma quase perfeição que não existe na natureza, o que é totalmente aceitável, contanto que seja esclarecido que a imagem foi manipulada. Eu particularmente gosto de ver algumas imperfeições, contanto que não distraiam do objetivo principal, mas uns retoquezinhos bem feitos as vezes são ...necessários!    

leão (do latim leone)[1][2] (Panthera leo) é um dos quatro grandes felinos no gêneroPanthera, membro da família Felidae. Com alguns machos excedendo 250 kg em peso, ele é o segundo maior felino vivente depois do tigre. Leões selvagens existem atualmente na África Subsaariana e na Ásia com uma população remanescente em perigo crítico, na Floresta de Gir na Índia, tendo desaparecido da África do Norte e do Sudoeste Asiático em tempos históricos. Até o Pleistoceno tardio, há cerca de 10 000 anos, o leão era o mais difundido grande mamífero terrestre depois dos humanos. Eles eram encontrados na maior parte daÁfrica, muito da Eurásia, da Europa Ocidental à índia, e na América do Yukon ao Peru.

Leões vivem por volta de 10-14 anos na natureza, enquanto em cativeiro eles podem viver mais de vinte anos. Na natureza, machos raras vezes vivem mais do que dez anos, visto que ferimentos sofridos em combate contínuo com machos rivais reduzem sua longevidade. Originalmente era encontrado na EuropaÁsia e África. Tais felinos possuem coloração variável, entre o amarelo-claro e o marrom-escuro, com as partes inferiores do corpo mais claras, ponta da cauda com um tufo de pêlos negros e machos com uma longa juba. Há ainda uma variedade genética de leões brancos, que apresentam dificuldades de sobrevivência por se destacarem nas savanas ou selvas, logo, tendo imensas dificuldades decaça. São exclusivos da reserva de Timbavati, localizada no Parque Nacional Kruger, naÁfrica do Sul.

Os leões estão muito concentrados atualmente nas savanas reservadas, onde caçam principalmente grandes mamíferos, como antílopeszebrasjavalis; um grupo abate umbúfalo-africano entretanto, se o bando estiver faminto pode abater um elefante jovem, desde que esteja só. Também é frequente o confronto com hienas, estando estas em bandos ou não, por disputa de território e carcaças.

O leão é apelidado de o "rei dos animais" por se encontrar - em condições naturais e normais - no topo da cadeia alimentar dos animais que habitam em terra seca. São felinos muito sociáveis: um grupo pode possuir até quarenta indivíduos, composto na maioria por fêmeas.

Índice

 [esconder]

[editar]Etimologia

Nas línguas românicas, o nome do leão deriva do latim leo;[3] cf. Grécia antiga λέων (leão).[4]Na língua hebraica, a palavra lavi (לביא) também está relacionada a essa etimologia,[5] bem como o rw do Egito antigo.[6] Em seu Systema NaturaeCarolus Linnaeus descreveu a espécie como Felis leo, no século XVIII.[7] A designação científica genérica, Panthera leo, talvez seja derivada do grego pan- ("todos") e ther ("besta"), mas talvez seja essa uma etimologia mais popular do que acadêmica.[8] Sob origem da Ásia OrientalPanthera leo pode significar "o animal amarelado ", ou até "branco-amarelo".[8]

[editar]Classificação

O leão apresenta varias subespécies, algumas delas extintas.

[editar]Aparência

Leão branco macho.

Possuem uma pelagem amarela, a juba varia de acordo com os hormônios, quanto mais escura a juba mais hormônios o macho tem sendo provavelmente o macho dominante. A cauda, com um tufo na ponta, além de servir para espantar moscas serve também para determinar seu humor, quando ela está para baixo significa que o leão está calmo, já quando ela está movimentando-se rapidamente para os lados, o leão ja está bravo e prestes a atacar.

O leão macho é facilmente reconhecido pela sua juba. No entanto, existe em Angola uma subespécie quase extinta, em que nenhum dos indivíduos possui juba. Seu peso varia entre as subespécies, num intervalo de 150 kg a 250 kg, raramente ultrapassando esse peso na natureza. Asfêmeas são menores, pesando entre 120 kg e 185 kg. São dos maiores felinos vivos, menores apenas do que os tigres-siberianos e tigres-de-bengala: os machos medem entre 230 e 370 cm, e as fêmeas, entre 210 e 230 cm. Enquanto o tigre é considerado o mais pesado felino vivo, o leão é o mais alto na cernelha com machos medindo até 1,20 m e fêmeas medindo até 1,10 m. O comprimento do corpo é similar ao de um tigre medindo aproximadamente 3,30 m. Os machos mais pesados alcançam até 300 kg, o mesmo que um tigre siberiano, enquanto que as fêmeas não ultrapassam os 190 kg. [9] Podem correr numa velocidade aproximada de quase 80 km/h, mas somente em pequenas distâncias. [10]

Quando filhotes, machos e fêmeas têm a mesma aparência; no decorrer do crescimento, os machos adquirem as jubas. Chegando à maturidade sexual, os machos novos optam por viver sozinhos ou disputar a liderança do grupo.

[editar]Distribuição geográfica

Leoas em seu habitat natural, emMasai MaraQuênia.

O território do leão em épocas históricas compreendia toda a ÁfricaOriente MédioIrãoÍndia eEuropa (de Portugal à Bulgária e do sul de França à Grécia).

Hoje ainda se podem encontrar leões na África sub-saariana, mas populações significativas só existem em parques nacionais na Tanzânia e África do Sul. A subespécie asiática consiste hoje apenas de cerca de 300 leões que vivem num território de 1412 km² na floresta de Gir, noroeste da Índia, um santuário no estado de Gujarat.

Os leões foram extintos na Grécia por volta do ano 100 d.C. e no Cáucaso, seu último local na Europa, por volta do século X, mas sobreviveram em considerável número até o começo do século XXno Oriente Médio e no Norte da África. Os leões que viviam no Norte da África, chamados de leões bárbaros, tendiam a ser maiores que os leões sub-saarianos, tendo os machos jubas mais exuberantes. Talvez viessem a ser uma subespécie de leão, o que não foi confirmado.

[editar]Hábitos

Leoa a caçar.

Esses grandes felinos vivem em bandos de 5 a 40 indivíduos, sendo os únicos felinos de hábitos gregários. Em um bando, há divisão de tarefas: as fêmeas são encarregadas da caça e do cuidado dos filhotes, enquanto o macho é responsável pela demarcação do território e pela defesa do grupo de animais maiores ou mais numerosos (contra eventuais ataques de hienas, búfalos,elefantes e outros leões machos).

São exímios caçadores de grandes herbívoros, como a zebra e o gnu, mas sabe-se que comem quase todos os animais terrestres africanos que pesem alguns poucos quilogramas. Como todos osfelinos, têm excelente aceleração, mas pouco vigor. Por isso, usam tácticas de emboscada e de ação em grupo para capturar suas presas. Muitos leões desencadeiam o ataque a 30 metros de distância da presa. Mesmo assim, muitos animais ainda conseguem escapar. Para sobreviver, um leão necessita ingerir, diariamente, cerca de 5 quilos de carne, no mínimo, mas caso tenha a oportunidade, consegue comer até 30 quilos de carne numa só refeição. Isto acontece porque nem sempre os leões são bem sucedidos, e, logo, sempre que o são, aproveitam toda a carne disponível para não precisarem voltar a caçar tão cedo.

Vista comparativa entre um ser humano e um leão, 1860.

Apesar do fato das fêmeas efetuarem a maior parte da caça, os machos são igualmente capazes. Dois fatores os impedem de caçar tantas vezes quanto as fêmeas: o principal é o seu tamanho, que os tornam muito fortes, porém menos ágeis e maiores gastadores de energia; outro fator, de menor relevância, é sua juba, que sobreaquece os seus corpos, deixando-os mais rapidamente exaustos.

As fêmeas são sociais e caçam de forma cooperativa, enquanto os machos são solitários e gastam boa parte de sua energia patrulhando um extenso território. É sabido, porém, que tanto machos como fêmeas passam de 16 a 20 horas diárias em repouso, num regime de economia de energias, uma vez que seu índice de sucesso em caças é de apenas 30%.

As fêmeas precisam de um tempo extra para caçar, porque os machos não cuidam dos filhotes. As leoas formam bandos de dois a dezoito animais da mesma família, o que as caracteriza como o único felino realmente social. Apesar de a caça em grupo ser mais eficiente do que a caça individual, sua eficácia não é tão compensadora, já que, em grupo, é preciso obter mais alimento para nutrir a todos. É mais provável que a socialização das fêmeas vise a proteger os filhotes contra os machos.

[editar]Ataques contra humanos

Cria e leão adulto comendo umbúfalo.

Enquanto um leão faminto provavelmente irá atacar um humano que esteja próximo, normalmente os leões preferem ficar longe do homem. O mais famoso caso de leões devoradores de homens foi o ocorrido em Tsavo, no Quênia, em dezembro de 1898. Dois machos Manelless de cerca de 3 metros de comprimento foram responsáveis por mais de 140 mortes em menos de um mês. Os leões entravam dentro das cabanas dos moradores, que eram mortos e arrastados até a caverna onde os leões viviam, tranformando a vida em um perfeito estado de horror. Segundo o Coronel John Patterson, o fato mais atormentador era que os leões eram extremamente inteligentes. Suas formas de atacar e de se esquivar das armadilhas eram coordenadas e perfeitamente estratégicas e eficazes, incomuns à qualquer animal. Os moradores da região alegavam que os leões eram na verdade espíritos de dois chefes indígenas que eram contra a construção da ferrovia, e por isso atacavam a região da ferrovia na forma de leões. As mortes só cessaram quando Patterson conseguiu matar os leões. O primeiro, na noite de 9 de dezembro de 1889, e o segundo na manhã de 29 de dezembro, quase tendo sido devorado na segunda caçada. O fato foi retratado no livro The Man-Eaters of Tsavo, da autoria de John Patterson e no filme A Sombra e a Escuridão, de Stephen Hopkins. Houve outros casos de ataques a humanos, como os Leões de Merfuwe. Em ambos os casos, os caçadores que encararam os leões escreveram livros detalhando a "trajetória" dos leões como devoradores de homens. No folclore africano, leões devoradores de homens são considerados demônios.

Há também ataques ocorridos fora do meio ambiente natural do animal, como a Tragédia do Circo Vostok, no Brasil, no qual leões famintos atacaram e mataram uma criança.

[editar]Status de conservação

Leão criado em zoológico emMelbourneAustrália.

Desde a antiguidade o leão vem sofrendo extinções territoriais: Europa Ocidental (ano 1), Europa Oriental (ano 100), Cáucaso (século X), Palestina (século XII), Líbia (1700), Egito (década de 1790),Paquistão (1810), Turquia (1870), Tunísia e Síria (1891), Argélia (1893), Iraque (1918), Marrocos(1922), Irã (1942), dentre outras. Ainda no final do século XIX estava quase extinto da Índia.

Uma série de fatores se acumulam para ameaçar a continuidade da existência dos leões: seu número populacional reduzido, a constante redução de seus territórios e a caça indiscriminada são os principais. No continente africano, o mais grave fator a contribuir à sua extinção tem sido o abate retaliativo dos seres humanos: uma ampla cultura de gado favorece ataques ocasionais dos leões aos animais dos fazendeiros, que os perseguem e matam quando isso acontece. A caça, tanto ilegal como legal (pois é permitida em vários países do continente africano) também tem sido fator muito grave: por viver em grandes bandos e em áreas abertas, é mais fácil de ser caçado do que tigres e leopardos, pois sendo estes de mais difícil localização, torna-se o leão o maior alvo da caça indiscriminada.

[editar]Simbologia

Estátua de um leão em frente aoPalácio Real de Madrid.

Poucos animais possuem presença tão marcante como símbolo.

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